segunda-feira, 23 de julho de 2012

Curiosidades de Paris

Antes de chegar eu li muita coisa sobre Paris, mas não adianta, só estando aqui mesmo pra descobrir algumas coisas.
As pessoas não são antipáticas, só são mais fechadas que nós, brasileiros. De todas as pessoas com quem tentei conversar, só uma me ignorou totalmente. (quando queria uma foto no Louvre, esperei 5s e já tinha brasileiro passando!)

As pessoas ou são bonitas ou charmosas, ou os dois. Difícil não ficar olhando. Tem muito, mas muito brasileiro aqui. Só perdem para os orientais.

Meninas orientais se vestem com saia mullet, blusinha, chapéu e óculos escuros. Algumas usam sombrinhas pra se proteger do sol. Brasileiras usam legging, tênis de ginástica e comem hamburguer nos restaurantes. Fica fácil de identificar.

Às vezes fica difícil entrar com eles em um lugar fechado. Já tive que sair quase correndo de uma livraria porque não aguentei o cheiro. Todo mundo veste o que quer e não se importa com os outros. Meninas usam  o cabelo meio bagunçadinho e um sapatinho tipo alpargatas, mas sem a sola de palhinha. Comprei uma pra mim por 4 euros e é muito confortável. Meninos usam blaser e All Star. #aTuipira

Sapatinho francês feinho, mas confortável pra subir milhões de degraus e o chão da Sainte Chapelle.

As pessoas leem (tem acento?) muito, em todos os lugares, principalmente no metrô e nas praças, atiradas na grama. Já estou aderindo ao lagartear francês.

As pessoas andam muito de bicicleta, de patinete e de trem. Tem muitos carros nas ruas, mas tem também muita gente que prefere não ter, porque o metrô realmente funciona. Com o mesmo passe pode- se andar de RER que é um outro trem, mas na superfície e de ônibus. Tem um reloginho avisando quantos minutos faltam para o trem ou o ônibus chegarem. Sempre funciona. Nunca se atrasam.
Eu tenho um passe semanal, que é o jeito mais econômico. Posso usar quantas vezes for necessário.
Outra coisa fantástica é o Vélib (vélo + liberté) são bicicletas para "alugar". Ficam em umas estaçõezinhas, mais ou menos a cada 300m tem uma. Pode- se alugar com cartão ou com o passe de metrô. Domingo vou tentar pegar uma.

A bicicleta fica presa nesses coisinhas e é liberada depois de passar o cartão. É gratuita na primeira meia-hora, depois é 1 ou 2 euros. Se não quiser pagar é só trocar de bicicleta a cada 29 minutos.

Os doces são fantásticos, mas não são absurdamente como os nossos. O que me faz comer em dobro sem culpa.

A Coca- Cola também é diferente, e tem nas versões light, sem cafeína, cereja e limão. Ainda não provei essas exóticas.

Pra entrar nas 2 primeiras portas do prédio eu digito um código.


A porta do apartamento é a coisa mais prática do mundo. Uma chave tranca tudo.

A maioria das portas da frente nas casa/ prédio tem uma gradezinha de ferro.

Que servia para as carroças não quebrarem um pedaço da parede quando entravam.

Todo mundo é irritantemente magro. E eles comem muito. Entrada, prato principal, sobremesa e café. As porções são enormes.

:) Bom, me lembro disso agora, conforme for aprendendo mais coisas vou contando aqui.
Agora vou me arrumar pra ir no café que o Hemingway frequentava!




Um comentário:

  1. Muito show este post, Tui! Adorei! Estes pequenos detalhes que fazem a diferença. Continua postando pra nós! Beijão!

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